
TETO: Desafios e superações nas favelas
A crise global desencadeada pelo vírus SARS-CoV-2 não encontra precedentes semelhantes na história da humanidade. Apesar de outras pandemias do passado terem também atingido milhões de pessoas, a atual crise possui dimensões sociais, econômicas e sanitárias únicas. Os diversos desdobramentos da crise são ao mesmo tempo particulares ao nosso tempo e são um reflexo de como a comunidade internacional está organizada e integrada. No entanto, se por um lado a crise é global, por outro lado os efeitos dela assumem contornos específicos a nível local. Mesmo dentro da realidade brasileira é possível perceber que partes da população estão mais expostas aos impactos negativos da conjuntura. Em geral, são justamente as pessoas em situação de pobreza e com menos recursos para se protegerem.
A partir da expertise da TETO, que vem trabalhando há anos em comunidades vulneráveis espalhadas pelos maiores centros urbanos do Brasil, a presente pesquisa apresenta um diagnóstico detalhado sobre os desdobramentos da crise in loco. Ou seja, trata-se de um recorte a nível local e focado nas pessoas que possivelmente mais sofrem com os impactos de saúde, econômicos e sociais da pandemia. Em parceria com o centro de pesquisas CEPESP da Fundação Getúlio Vargas, o estudo possui o necessário rigor científico que a temática merece, sem abrir mão de ser acessível ao público amplo. O objetivo foi produzir um amplo diagnóstico dos desafios enfrentados pelas favelas brasileiras durante a crise. A riqueza de dados, tanto quantitativos quanto qualitativos, poderá servir ao propósito de produção de futuras políticas públicas baseadas em evidências voltadas para o público em questão, que representam parcelas significativas da população brasileira (e infelizmente das nossas vítimas).
Financiador: Fapesp/Sprint, Emory University e MIT
Equipe: Leonardo Bueno; George Avelino Filho; Ciro Biderman; Daniel da Mata e Natália Bueno
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